quinta-feira, 11 de abril de 2019

Paris em 3 dias (parte 3)


Este que foi o terceiro dia de exploração e descobertas pela cidade, foi também o dia em que finalmente demos uso ao Museum Pass.

Traçado o percurso no dia anterior e cientes de que seria mais um longo dia de caminhada com passagem por locais emblemáticos e obrigatórios, sabendo também que muitos dos locais previstos levariam mais tempo que outros, lá avançamos confiantes.


Ora estrategicamente lá fomos directos ao Arco do Triunfo, onde esperamos um pouco pois estava ainda fechado. Aqui gerou-se alguma confusão com as filas  pois não foi claro de inicio onde seria a entrada e as diferentes filas, porque o nosso pass permite em quase todos os casos evitar as filas.

Entrando, foi tempo de iniciar uma longa subida de escadas que é interrompida por uma sala com uma exposição sobre a história do arco, deixamos para ver com mais calma quando descêssemos, já que como éramos os primeiros, o terraço estaria vazio e assim "melhores" vistas, e que vistas.... valeu a subida.

Ao descer, passamos na tal sala onde ao ver um vídeo sobre todo o projecto de construção, identificamos a ligação do Arco à avenida dos Campos Elísios.

Esse momento fez alterar um pouco o nosso plano que previa no final desta visita seguir de metro até ao Louvre. Decidimos então percorrer toda a avenida a pé.... posso adiantar que foi má ideia. Além de termos feito uma quantidade a mais de kms do que o previsto, não justificou o percurso (no nosso entender). Aqui a melhor solução seria alugar (via app) uma das muitas trotinetes eléctricas de várias empresas, e fazer o percurso em um terço do tempo....isso sim!

Escusado será dizer que a parte do percurso entre a Praça da Concórdia e o Louvre já o tínhamos feito no dia anterior.


Chegados ao Louvre, e rapidamente entramos graças ao nosso "pass" e logo no seu interior percebemos que não é espaço para se ver a correr...ok mas, as obras de arte precisam ser sentidas e avaliadas por quem realmente percebe e como não é o nosso caso não podíamos deixar passar passar a oportunidade de ver ao vivo alguns icons importantes.... entre eles o minúsculo quadro de DaVinci (sim demasiado pequeno). É mesmo o verdadeiro ou é um engodo?!,  e a escultura da Venus de Milo que a Nádia tantas vezes limpou o pó a uma réplica que a mãe possuía.


Ora se estas duas obras de arte estavam cheias de gente em volta delas, outras por sua vez estavam bem acessíveis, como foi o caso das obras egípcias. Não me perguntem porquê, mas sempre foi um tema que me interessou bastante.


🚧 Cuidado com os carteiristas dentro do museu!!! 🚧

Sim, ao ler este aviso pensei... ui, deve mesmo valer a pena pagar entrada para vir gamar carteiras aqui dentro...
... e de seguida pensei... mas se eles sabem isto e com tanta segurança já devem saber quem o faz, não? Ainda os deixam entrar????


Daqui seguimos para Notre Dame, onde após visita ao interior da catedral que é gratuita fomos à entrada que fica do lado esquerdo para subir ao topo e foi quando descobrimos que mesmo tendo o pass é necessário fazer uma marcação de horário de visita (dica: fazer a marcação primeiro e depois ir visitar o interior).
No nosso caso conseguimos marcar para passado uma hora. Por um lado até foi bom, porque não ficamos uma hora na fila e tínhamos algum tempo para relaxar.



Foi neste período de tempo que identificamos um café que não devia estar sequer aberto, muito menos a trabalhar para turismo e num local daqueles. Passo a explicar...




Bom, tempo livre, o que faz o típico turista?
Vai ao café mais perto de onde está, que neste caso estava mesmo do outro lado da rua "Aux Tours de Notre Dame", não vão lá.
Fui muito mal tratado quando pedi para ir à casa de banho depois de um café. Tendo eles casa de banho no interior, disseram-me para ir lá fora a um que existe público. Na altura nem reagi, mas se fosse agora pediria o livro de reclamações. Achei muito estranho o meu comportamento, mas senti-me tão mal que nem consegui reagir....
Chegada então a hora marcada entramos para topo da Catedral e onde sentimos uma espécie de absorção para um filme misterioso, com tantos recantos, sombras e gárgulas. Conseguimos ir a todos os recantos mágicos deste espaço e valeu a pena.


Daqui seguimos para a famosa Sainte Chapelle, onde ficamos maravilhados com o fantástico trabalho em vitral aqui existente. As cores e o ambiente criado é realmente mágico e inspirador.


De seguida, fomos para o outro lado do rio onde se encontra o Museu d'Orsay, que outrora foi uma estação de comboios e hoje é um dos mais importantes museus do mundo. No seu interior podemos encontrar obras de Monet, Rodin, Caillebotte, Cézanne, Renoir e Pizarro. Entre as principais obras estão o auto-retrato, de Van Gogh; “Coquelicots”, de Claude Monet; “L’homme qui marche”, de Auguste Rodin, entre muitas outras, como não é um museu grande, é possível fazer uma rápida visita.


Já de rastos, cansadinhos de andar, ainda tivemos uma réstia de energia para ir conhecer o senhor que muitos neurónios gasta. O Museu Rodin é especialmente dedicado a esculturas, daí que seja a localização do "Le penseur". Aqui aproveitamos para descansar um pouco sentados no banco que fica mesmo em frente e usufruímos de vista privilegiada e lanchar.


Podemos dizer que foi um dia dos namorados muito bem passado.

Para concluir como mandam as regras decidimos ir jantar em Paris...




Paris em 3 dias (parte 2) | Paris em 3 dias (parte 4)

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